Na perfeição é que está a virtude

É sempre gratificante quando ouvimos elogios referentes à qualidade dos nossos produtos, uma vez que é algo para que trabalhamos muito e que é quase como uma bandeira da empresa.

No entanto, por trás de toda a excelência e qualidade das nossas peças, o que os olhos comuns não vêm é todo um trabalho que passa por diferentes secções desde o momento em que a encomenda chega ao escritório até que esta é embalada e finalizada.

São processos minuciosos que, devido à grande componente manual e humana do nosso processo produtivo, dão sempre lugar a algumas falhas e imperfeições no produto final. Não fosse o erro intrínseco a todos nós e estaríamos a falar de máquinas e robots que, apesar da automatização e diminuição das falhas (não totalmente), fariam desaparecer toda a criatividade, espontaneidade e magia associadas ao cérebro do ser humano.

É precisamente devido a esta componente manual e artística que, diga-se, insistimos em ter na nossa empresa, que necessitamos de ser extremamente rigorosos durante o controlo de qualidade do nosso produto final, para que possamos continuar a estar à altura da enorme exigência dos nossos clientes.

Para isso contamos com duas profissionais exemplares com muita experiência de PPA. Teresa Oliveira, colaboradora há 20 anos, concilia atividades de laboratório com controlo de qualidade. Especializada na área Técnica, afirma que ao longo dos anos o mercado industrial foi ficando cada vez mais exigente ao nível do controlo e qualidade, passando a ocupar um papel cada vez mais preponderante nas empresas. Segundo palavras da própria, “as peças são submetidas a rigorosas análises e testes para garantir que o seu percurso chega imaculado até ao final. Se identificado algum defeito, há que atuar para trás e corrigir, uma vez que isto se aplica a todas as secções. Só assim é possível manter uma qualidade ao nível do que os nossos clientes esperam.”

Falando um pouco acerca da PPA enquanto empresa e o seu papel na mesma, Teresa afirma que “o nosso compromisso é que a produção seja fiel às amostras e neste momento estamos “afinados” para não comprometer a marca S. BERNARDO ao nível da qualidade, uma vez que a irreverência das nossas peças torna o trabalho deveras desafiante. Temos um ambiente familiar e cooperativo entre sectores, desde a parte patronal até à última pessoa contratada. Conheço todas as pessoas que aqui trabalham, acompanho a produção das mesmas e posso assegurar que temos excelentes profissionais que levam à “risca” todos os procedimentos necessários para que apresentemos uma qualidade de excelência, até porque não sabem fazer de outra forma.” Segundo a nossa Técnica, “a PPA trabalha como um atelier em ponto grande, onde os clientes sabem com o que podem contar e colocam nas nossas mãos grandes projetos que tendem a ser cada vez mais desafiantes”.

Quem concorda e corrobora as palavras da colega é Carla Esteves, 39 anos, o segundo elemento que compõe esta equipa do controlo de qualidade, qual VAR, que não deixa passar nenhuma imperfeição nas peças que lhe chegam antes de seguirem para a embalagem. A Carla chegou à PPA ainda de rosto imberbe, acabada de fazer 19 anos (já lá vão 20), e reitera que o nível de exigência não permite facilitismos, pelo que qualquer peça que lhe chegue que não esteja perfeita tem de voltar para trás para ser retificada, seja de que secção for.

Tanto a Carla como a Teresa, apesar de atuarem as áreas diferentes, a Teresa mais ligada aos vidrados e à parte técnica, a Carla responsável pela verificação e aprovação do produto final, atuam como um crivo que não deixa passar menos que excelência e perfeição. São, portanto, mais uma importante engrenagem nesta máquina que é a Perpétua, Pereira e Almeida.